SETEMBRO AMARELO: PORQUE A VIDA VALE OURO!
Com o objetivo de sensibilizar e conscientizar estudantes e educadores do Colégio Municipal Professor Lourenço Batista a respeito da Vida, estamos levando aos alunos do 8º e 9º ano alguns conhecimentos sobre um assunto difícil, rodeado de preconceitos e falta de informação. "O suicídio tem sido um mal silencioso, pois as pessoas fogem do assunto e, por medo ou desconhecimento, não veem os sinais de que uma pessoa próxima está com ideias suicidas. Os dados são alarmantes: a cada quatro segundos, uma pessoa se suicida no mundo. A esperança é o fato de que, segundo a Organização Mundial da Saúde, nove em cada dez casos poderiam ser prevenidos. É necessário a pessoa buscar ajuda e atenção de quem está a sua volta".
A campanha Setembro Amarelo surgiu com o intuito de mudar esse cenário, isto é, de conscientizar a população acerca da importância de falar sobre o tema.
Falar sobre suicídio é um tabu em nossa sociedade. O conteúdo delicado e complexo da conversa faz prevalecer a ideia de que “é melhor não tocar no assunto”. A campanha Setembro Amarelo surgiu com o intuito de mudar esse cenário, isto é, de conscientizar a população acerca da importância de falar sobre o tema.
No Brasil, a faixa etária mais preocupante engloba jovens entre 15 e 25 anos, por isso sugere-se que a prevenção comece ainda na infância.
O que é o Setembro Amarelo?
A campanha Setembro Amarelo foi criada em 2014 por uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV) — uma ONG voltada à prevenção e apoio emocional em relação ao suicídio — em parceria com o Conselho Federal de Medicina e a Associação Brasileira de Psiquiatria.
Trata-se de uma expansão das ações do Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, 10 de setembro. Assim, durante o mês de setembro, as entidades envolvidas incentivam e colaboram para que a conscientização sobre o tema seja propagada por escolas, governos, ONGs e empresas.
Dentre as ações comuns durante a campanha estão a realização de palestras, debates e atividades voltadas para a prevenção, além da circulação de cartazes, outdoors e materiais de divulgação digital.
Vale lembrar que o trabalho de prevenção ao suicídio, especialmente em escolas e no ambiente familiar, é contínuo. Afinal, as questões que podem levar um jovem a um ponto extremo não surgem de um dia para o outro.
Como notar os fatores de risco nos alunos/colegas?
Conhecer os fatores de risco e desconstruir os mitos que envolvem o comportamento são medidas primordiais para a prevenção do suicídio. Quem precisa de ajuda pode dar alguns sinais, como:
abandonar amizades e atividades sociais;
perder interesse por atividades que antes traziam prazer;
não se importar com responsabilidades diárias, como os estudos;
demonstrar desequilíbrio emocional, como agitação, irritabilidade ou agressividade;
consumir álcool e outras drogas em excesso;
falar constantemente sobre a morte;
aparentar ter um plano de suicídio estruturado.
Também é pertinente prestar atenção à comunicação não verbal do jovem, como o olhar, a postura e os gestos.
Cabe ressaltar que não existe uma “receita” para detectar uma crise suicida nos estudantes da sua escola ou em alguém do seu convívio. No entanto, esses sinais de alerta, principalmente quando manifestados em conjunto, podem ser uma forte indicação de que a pessoa precisa de assistência.
Como ajudar
Ao perceber os fatores de risco, tente estabelecer uma relação de confiança, buscando ouvir a pessoa sem expressar julgamentos ou opiniões. Demonstre interesse em ajudar e permita que ela relate seus sentimentos. Em casos mais graves, é importante não deixar a pessoa sozinha, contatar seus familiares e amigos e encorajá-la a buscar ajuda profissional.
Muito bom. É necessário uma conversa com nossos jovens pois há carência afetiva.
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