No CMPLB o trabalho é construído a muitas mãos e todos os dias. Vivemos uma época de muitos desafios. Cada um de nós teve que se adaptar a uma nova forma de viver durante a pandemia – e muitos tiveram que dar um giro de 180 graus em suas rotinas, incluindo os profissionais da educação. Acostumados a passar o dia fora de casa trabalhando presencialmente nas escolas, os educadores tiveram que aprender, de uma hora para a outra, a fazer home-office, com a pressão de migrar o ensino presencial para o ensino a distância.
Mudanças não são fáceis e manter a motivação neste momento é essencial. Por isso, faz-se necessário cuidar do bem estar físico e psicológico do seu time. Vale dizer também que, a crise financeira provocada pela diminuição do ritmo da economia e pelo isolamento social exige, mais do que nunca, excelência dos profissionais para que os desdobramentos desta crise causem o menor impacto possível na instituição.
A Unesco publicou 10 recomendações sobre ensino a distância, que listamos aqui:
- Escolha as melhores tecnologias para sua escola, de acordo com o sistema de comunicação da sua área e capacidade tecnológica de seus professores e alunos.
- Assegure-se de que os programa são inclusivos a todos os estudantes.
- Fique atento para a segurança e proteção de dados – avalie a segurança da comunicação online e que essas plataformas e aplicações não violem a privacidade dos alunos.
- Mobilize ferramentas que conectem escolas, pais, professores e alunos. Crie comunidades que assegurem interações humanas regulares, visando resolver desafios que podem surgir com estudantes isolados.
- Organize o calendário.
- Apoie pais e professores no uso de tecnologias digitais – organize formações e orientações de curta duração para alunos e professores. Ajude os docentes com as condições básicas de trabalho, como rede de internet para aulas por videoconferência.
- Mescle diferentes abordagens e limite o número de aplicativos, evitando pedir aos alunos e pais que baixem ou testem muitas plataformas diferentes.
- Defina regras com pais e alunos. Crie testes e exercícios para avaliar a aprendizagem.
- Defina a duração das aulas a distância de acordo com a capacidade dos alunos de se concentrarem em uma aula de videoconferência. De preferência, cada sessão não deve exceder 20 minutos para o ensino primário e 40 minutos para o ensino secundário.
- Crie comunidades de professores, pais e diretores para combater o sentimento de solidão, facilitando a troca de experiências e discussão de estratégias para enfrentar as dificuldades.
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